terça-feira, 26 de outubro de 2021

Resenha: Black Sabbath - Seveth Star (1986)

O álbum 'Seventh Star' é o 11º da trajetória da extraordinária, incomparável e espetacular instituição britânica, criadora do Heavy Metal, o Black Sabbath.


Este é o álbum, onde a banda flerta(e muito) com o Hard Rock. Não o Hard Rock a moda norte-americana, o Hard Oitentista, mas um Hard com peso, a la Black Sabbath.

Por isso considero-o singular, único e um dos meus favoritos sem Ozzy Osbourne ou Ronnie James Dio.  

O álbum abre com uma paulada 'In For The Kill', um riffão pesado e característico do ás da guitarra, o mestre Tony Iommi, uma linha de bateria insana do excepcional Eric Singer, uma linha de baixo que emula as linhas de baixo da NWOBHM na minha opinião pela sua levada, feita pelo competente e subestimado nesse disco, Dave Spitz.

E num parágrafo a parte, a voz quase que perfeita do genial Glenn Hughes(Deep Purple/Trapeze/Dead Daisies/entre outras). Uma pena ele emprestar sua voz magnífica em somente um disco do Sabbath e nem ter tido como fazer e completar totalmente a turnê do álbum, por fatores que podem ser dissecados numa outra oportunidade e texto. 

A segunda faixa é uma balada maravilhosa 'No Strange To Love'. Solo de guitarra lindo de Iommi e a linha vocal de Hughes, emociona. 

Terceira faixa é o petardo 'Turn To Stone', que logo de ínicio começa numa porradaria extrema com a bateria de Singer. Aqui uma composição extraordinária, riffs energérgicos, solo curto mas que esmirilha a mente e uma levada rápida e brutal. Típica faixa com sonoridade Hard N'Heavy. 

Alias a sonoridade Hard N'Heavy na minha opinião é mais destruidora, pois une as duas vertentes mais legais e que mais amo na música o Hard e o Heavy. 

A quarta faixa é a instrumental 'Sphinx (The Guardian)', que na verdade é um prelúdio da faixa título, a cadenciada e arrebatadora, quinta faixa: 'Seventh Star'.

Ela figura na minha humilde opinião, como a segunda melhor do disco e uma das melhores do período pós-Gillan(leia-se álbuns com Hughes e Tony Martin, considerando o destruidor 'Dehumanizer' fora desse período por ser com Ronnie James Dio).

Em seguida, a sexta faixa e a mais hardera do disco 'Danger Zone'. Não é preciso falar muito, simplesmente uma sonzeira para ouvir no talo. 

A sétima faixa teria uma definição bem diferente, que creio que não exista a termologia, mas ouvindo agora definiria como um Blues Hard N'Heavy. 'Heart Like A Wheel' tem a levada Blues, os riffs e o solo de Hard e o peso da cozinha, de um som Heavy. Essa mescla sensacional e a faixa leva a medalha de bronze para quem vos escreve, neste álbum.

A oitava faixa, a melhor na minha opinião e minha favorita 'Angry Heart'. Linha vocal, instrumental e letra, tudo impecável. Obra Prima esse som. Não tenho muito a falar além disso. Espetacular. 

O álbum fecha com a nona faixa 'In Memory', uma balada Hard N'Heavy com letra espetacular e uma harmonia linda. 

Este álbum é extremamente subestimado na discografia da banda, principalmente pelos mais puristas que dividem o Sabbath nas fases Ozzy ou Dio e muitas vezes se esquecem da importância, competência e genialidade dos outros vocalistas nos outros álbuns da trajetória da banda.

Para quem vos escreve este álbum é excelente e extraoridnário.

Nota: 9,75. 

Black Sabbath: (Era 1986)
.Glenn Hughes - Vocal 
.Tony Iommi - Guitarra 
.Dave Spitz - Baixo 
.Eric Singer - Bateria 
.Geoff Nichols - Teclado 

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